segunda-feira, janeiro 10, 2005

O ...



Passo os dias à tua espera, encostado à ombreira da porta. O turbilhão dentro cessa às 6h, hora do recolher... já não vens hoje mas é como se viesses a galope na noite e viesses sentar-te na beira desta cama que é nossa, a passar-me a mão no cabelo, a cantar para dormir. Como fantasma que és talvez te tenha apenas e ainda no sangue, a correr nas veias cada vez com menos pressa à medida que a vida de mim se vai.


(eu num dia de chuva...
a quem nunca poderá ler isto...)

Etiquetas: