Posso aninhar-me no quentinho? Entre a tua alma e coração?
Não tenho lugar algum onde descansar este meu ser, dolorido, pisado, magoado mas no entanto esperançoso... Podias aconchegar-me no teu peito, de onde brota a tua doçura ou no recondito mais escondido da tua alma, onde me pudesses guardar com carinho e doçura.
Preciso de um lugar assim, semi-inventado, semi-real onde curar as minhas feridas...
Por isso te pergunto, tens aí um lugar para mim? para as minhas feridas? e dores também? E para o verde dos meus olhos será que tens lugar? porque os meus olhos, os meus pequenos espelhos da alma, quando vêem transformam-se. Metamorfoseiam-se num qualquer ser nunca antes visto mas sempre sentido, como coração vivo do mundo, do mundo de cada um de nós sem excepção...

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