quinta-feira, julho 10, 2003



Aquele que amo realmente pergunto-me se algum dia terá sido real. Talvez um instante, mas o que amo existe somente na minha memória, uma memória semi-inventada baseada em ti. Como criei esta imagem tua que amo e amei não faço ideia, mas como é que me apaixono de novo por ti de cada vez que te vejo ainda, é um mistério ainda mais dificil de deslindar.

Não sei o que pretendes de mim de cada vez que "voltas" do mundo dos espíritos, dos desconhecidos, dos incautos mas se, como um dia me disseste, não me queres magoar deixa de irromper pela minha vida adentro, por favor! Odeio o que causas em mim, sempre que te vejo ou que ligas transformas-me como se, ed repente, fosse obrigação minha carregar todo o peso do mundo.

E pronto, lá fico eu "de rabinho entre as pernas" mas sempre à espera daquela festa que me elevará ao mais alto espectro das emoções. Mas a festa não chega nunca, o teu amor não chega nunca e, por mais que te ame, não posso ficar eternamente, de vida congelada à espera que a festa chegue, que o amor chegue... que tu chegues pois a vida é para ser vivida. Mas não te preocupes meu amor, viverás eternamente neste meu pobre e frágil coração que tornaste teu.