As lágrimas cobrem-me a face na dor de não te ter... cada facada tua arde-me no peito com a intensidade de uma super-nova... teus lábios que antes me beijavam com tamanha doçura são agora cinza de uma memória que queima os meus como quem bebe veneno... teus braços que também de mim se apartaram, apertam-me agora a carne, quebram-me os ossos e a tua língua, que um dia tão belas palavras me ofereceu, queima-me como se de gasolina acesa se tratasse.
Um dia, quando olhar para trás, para todos vós, rir-me-ei de dentro para fora... todos me ouvirão e saberão que, apesar de ainda terem lugar na minha memória que não são senão fantasmas ridículos, cobardes e derrotados como nunca fui.

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