segunda-feira, novembro 28, 2005


Sinto-te a meu lado, inerte e frio, como se despejado de toda a vida que um dia foi tua, nossa, em paixão ardente que nos consumia inteiros. De nós dois não sei já qual se foi, qual passou para outra vida sem o "nós"...
Perdemo-nos um do outro pelo caminho, pelas ruelas sujas e putrefactas da vida, perdemo-nos daquilo que um dia fomos, daquilo que permanece ainda e somente como centelha de uma memória ardida em nós.

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