quarta-feira, agosto 15, 2007


Tocas-me, inteira, na minha mente e sinto-me só... Sinto os teus lábios nos meus imaginados, a tua mão mergulha no fundo do meu ser e aperta-me o coração com doçura... Aperta e aperta, deixando-me vazia, cega de mim mesma e de quem sou... o meu peito aquece, incandesce...
A tua pele doce e suave, pejada à minha frente relembra-me o tempo que nunca tive, o doce aroma de uma vida perdida no escoar das palavras... O ardor no peito cresce, alimentado pelas memórias que nunca tive, de nós, da união que agora seria pérfida e maldosa para aqueles que vieram quando nos apartámos.