sexta-feira, janeiro 23, 2004


Os instantes imutáveis pelo tempo... existes? existo? existirá a vida, dentro e fora de nós?
Os instantes, mesmo que imutáveis pelo tempo, são apenas isso... instantes, momentos congelados no tempo mas, como todas as memórias, mesmo que indeléveis, esvaiem-se no tempo, congelam-nos as entranhas mas somem-se dentro da minha alma passado uma vida... o que é a vida afinal? nem no momento da nossa morte, no piscar de olhos em que a Senhora de Negro nos aparece, a descobrimos e muito menos o que significámos para o mundo, para aqueles que acreditámos piamente amar...

terça-feira, janeiro 06, 2004


Desejo-te, adoro-te, sinto-te correr nas minhas veias como néctar divino, inspiração celestial, própria força vital.
Meu coração bate ainda descompassado, acelerado, apaixonado por ti meu amor... como desejo ter-te do meu lado, dentro da minha alma, meu coração e essência.
"Fica comigo"..., serei agora capaz de o dizer? de to fazer sentir?
Meu anjo, meu amor, meu companheiro, meu amigo, meu complemento... meu querido, doce, terno amor.

Não soube ainda libertar minh'alma do quão mal me fizeram sentir. Ajuda-me, ajuda-me a amar-te, a respeitar-te como minha metade, a ter-te como parte de mim...
Como a luz da alvorada, és tu quem ilumina meus passos... Nem nos meus mais loucos sonhos consegui imaginar... perspassaste-me o coração e ficaste, sabias? Mas falta-me a coragem, sobram-me as inibições, os medos... de te perder, de ser para ti, de me perder

quinta-feira, janeiro 01, 2004


Quando, na calada da noite, fechas os olhos, adormeces...
adormeces para o mundo mas acordas parar o infinito. A tua alma projecta-se no espaço e deixas de ser tu próprio.
É nessa altura, nesse pequeno instante em que estás fora de ti, a vaguear por outros mundos, que a minha alma te beija os olhos fechados pois já não tenho medo, pois sei que é só o teu corpo, que não és tu e que não te assustarei...

Se o sentes, ao acordar, nunca saberei... Talvez o sintas mas, como não sabes que sou eu ficas sem saber o que significa a sensação , o calor e a doçura que te penetram, olhos adentro quando acordas mas ainda estás a sonhar...

Busco-te ainda no mundo, em ti, em mim, no meu coração...
Não te acho porque não queres, não és porque tens medo e não sabes esquecer e perdoar o passado.
Todos nós somos magoados, é inevitável, mas não nos podemos esconder por detrás disso. Temos de viver, temos de sentir... mas tu, recusas-te a sentir, negas-te o prazer de amar, renegas o teu coração para o quinto dos infernos e não me permites a mim que te ame, que te proteja, que te tenha como meu no coração...